29.10.09

ER

Acabou ER.
Sempre que acaba uma série assim, me dá uma certa nostalgia imediata.
Penso incoscientemente que esta é a realmente a pegada da TV ao longo do tempo - visitar as pessoas em casa e criar hábitos. E que nenhum intelectual venha dizer que estes hábitos são massivamente impostos. Podem ser, isto não quer dizer que sempre sejam. Você não convida para entrar na sua casa, ainda mais durante um longo tempo, repedidas vezes, quem você não gosta. You can fool some people sometimes...

Me lembro de ter a mesma sensação ao ver o último episódio de Anos Incríveis, que eu considerava ser a coisa mais bem feita, escrita e executada da televisão, até os 15 anos de ER aparecerem.

É claro que a nostalgia se deve um pouco às personagens que têm histórias acompanhadas durante dias e dias e que você não encontrará mais. E no caso desta obra, feita com maestria, histórias que continuarão, mesmo sem serem vistas; exatamente como a vida de pessoas das quais, por algum motivo, você se aparta.

Mas realmente, o que me toca em peças como esta, é pensar que alguém as escreveu, alguém pensou na vida, no comportamento, nas ações e reações daquelas personagens. Estas são pessoas reais que se conectaram com outras, que tinham algo na cabeça, que se relaciona com tanta gente no mundo. É como se em algum lugar, aquelas personagem, aquela tragédia, aquele heroismo, realmente fizessem parte do DNA real da humanidade, porque as mentes das quais elas saíram fazem.

ER Pilot - First 11 minutes


ER - Last Scene

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